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São Luís (MA), 13 de abril de 2024

‘CPI do Futebol’ ouve jogador, árbitro e ex-dirigente de clube

Deputado Leandro Bello (Podemos) coordenou os trabalhos; reunião contou com a presença dos deputados Davi Brandão e Ricardo Arruda

Agência Assembleia

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol reuniu-se, na tarde desta terça-feira (21), na Sala das Comissões, para dar continuidade às oitivas das testemunhas. Desta vez, foram ouvidos o ex-presidente do clube Sociedade Imperatriz de Desportos, Adauto Carvalho, o árbitro Roberto dos Santos Sá e o jogador Diogo Corrêa Cutrim.

O deputado Leandro Bello (Podemos) coordenou os trabalhos e a reunião contou com a presença dos deputados Davi Brandão (PSB) e Ricardo Arruda (MDB).

O objetivo principal da CPI é investigar adulterações, fraudes e manipulações nos resultados de jogos de futebol.

Durante a oitiva, os depoentes responderam às perguntas dos deputados sobre os diferentes aspectos da investigação. Um deles chegou a atribuir o rebaixamento do time Imperatriz para a série D à JB Sports, que, segundo relatou aos parlamentares, é envolvida com a manipulação de resultados que favorecem apostadores.

Ele disse que vários resultados de jogos foram atípicos enquanto a empresa dirigia o Imperatriz. Em um deles, segundo o depoente, o time perdeu de 7×0, e a maioria dos jogadores era contratada pela JB Esportes.

O deputado Leandro Bello disse que a oitiva foi satisfatória. “A CPI foi muito produtiva, pois ouvimos três pessoas que contribuíram bastante para o nosso trabalho. Uma das testemunhas ficou muito confusa. Em razão disso, nós convocaremos outras pessoas envolvidas com o esporte maranhense para nos prestar mais esclarecimentos”, disse.

Ricardo Arruda, por sua vez, afirmou que, com os novos depoimentos, será possível avançar nas investigações. “Estamos aprofundando as informações que já temos e cruzando depoimentos para identificar contradições e fragilidades. Eu tenho a certeza de que, ao final desse processo, vamos contribuir para que o futebol maranhense se torne mais transparente e menos sujeito a fraudes e manipulações”, concluiu.

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