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São Luís (MA), 31 de julho de 2025

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Filho de professora encontrada morta com sinais de violência sexual é preso suspeito de matar a própria mãe

(G1) A polícia civil prendeu nesta sexta-feira (25) Matteos França Campos, de 32 anos, filho da professora Soraya Tatiana Bomfim França. Ele confessou à polícia ter matado a mãe durante uma briga motivada por dívidas contraídas por ele com casa de aposta e crédito consignado. A prisão de Matteos ocorreu na casa do pai dele.

O corpo de Soraya foi encontrado no último dia 20 perto de um viaduto em Vespasiano, na Grande Belo Horizonte, coberto por um lençol, seminu e com marcas de violência sexual e queimaduras. De acordo com a polícia, no entanto, o filho fez uma simulação de crime sexual para não ser associado ao assassinato.

O próprio Matteos havia registrado boletim de ocorrência depois de, segundo ele, a mãe não visualizar suas mensagens.

A polícia informou em entrevista coletiva no fim da tarde desta sexta-feira (25) que o suspeito agiu sozinho. Ele disse que matou a mãe enforcada durante uma discussão o por “questões financeiras” dentro do apartamento em onde moravam. No mesmo dia, colocou o corpo no porta-malas do carro dela e o deixou perto do viaduto.

O que o suspeito disse inicialmente à polícia

Matteos França Campos contou à polícia, inicialmente, que saiu de casa na noite de quinta-feira (17) para uma viagem à Serra do Cipó. Segundo ele, aquele teria sido o último dia que viu a mãe em casa. Ela estaria sentada no sofá da sala, de camisola cinza. Na manhã de sexta, as mensagens de Matteos não teriam chegado.

O filho relatou à PM que pediu a uma tia que fosse até o apartamento para verificar, mas ela não foi atendida. Ainda segundo o relato, o homem pediu que um chaveiro abrisse a porta da residência para sua tia. Após a abertura, a tia verificou que não havia ninguém na casa.

Matteos França Campos e Soraya Tatiana — Foto: Reprodução

Matteos França Campos e Soraya Tatiana — Foto: Reprodução

Sem sinais na residência

Dentro do apartamento não havia sinais de arrombamento ou violência. O carro da professora permanecia na garagem, mas o celular, óculos e chaves não estavam no local. O filho da vítima disse que tentou rastrear a localização dela por meio do telefone, mas não conseguiu.

Disse ainda que chegou a entrar em contato com hospitais e foi com o pai, ex-marido da vítima, até uma das unidades médicas para buscar possíveis informações. No entanto, não havia registro de entrada no hospital.

Além disso, pai e filho entraram em contato com amigas de Soraya e com o Instituto Médico Legal (IML), mas não obtiveram nenhuma informação antes do corpo da vítima ser encontrado.

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