O jovem americano Tyler Robinson, 22, preso ontem por suspeita de assassinar o ativista americano Charlie Kirk em uma universidade de Utah, era estudante e filho de um veterano da polícia. Tyler é o mais velho de uma família com três filhos homens. Parte da rotina dele era publicada pela mãe, Amber Jones Robinson, nas redes sociais.
Ele morava no condado de Washington, a mais de 400 quilômetros do local do crime. A prisão dele aconteceu na cidade de St.George, no condado de Washington, em Utah.
O jovem estudava na Universidade Estadual de Utah e tinha um bom desempenho escolar, segundo a imprensa americana. Ele estaria na instituição com uma bolsa de estudos, segundo informações preliminares.
Apesar da informação dada pela família de que Tyler ficou "mais político" nos últimos anos, ele não tinha filiação partidária e nem tinha votado nas duas últimas eleições. As informações foram levantadas pelo canal americano CNN, com base em registros eleitorais do país.
Tyler tinha comentado sobre ida de Charlie Kirk a Utah pouco antes do crime. Segundo o governador, familiares afirmaram que, na ocasião, Robinson disse que Kirk era "cheio de ódio e espalhava o ódio"…
Estojo de bala encontrada com a arma usada no crime tinha a frase: "Ei, fascista, pegue isso!". Segundo o governador de Utah, Spencer Cox, outras duas frases foram encontradas em uma munição não disparada: "Se você está lendo isso, você é gay" e "Bella Ciao", frase presente em uma canção italiana antifascista.
Pai entregou Tyler
O suspeito teria confessado o crime ao pai, que é um veterano do Departamento do Xerife do Condado de Washington. O homem o manteve em custódia com ajuda de um pastor até a chegada da polícia.
Transcrito do UOL Notícias