
Ataques violentos já deixaram sete mortos e mais de dez feridos na Grande São Luís, além de provocarem a suspensão das aulas em escolas e universidades. As vítimas dos ataques tinham entre 17 e 43 anos, todas do sexo masculino, e foram assassinadas a tiros. Desde o início da semana, uma onda de violência envolvendo facções criminosas causa medo aos moradores de diversos bairros da capital maranhense e região metropolitana.
Apesar disso, o secretário de Segurança Pública do Maranhão, Maurício Martins tenta acalmar a população e declarou nesta sexta-feira (24/out) que o sistema vai garantir a presença constante da polícia nas ruas e evitar qualquer tipo de desordem. Disse também que está intensificando as ações contra a criminalidade na Região Metropolitana de São Luís.
De acordo com ele, as forças de segurança atuam de maneira integrada, unindo o policiamento ostensivo, a investigação da Polícia Civil e o suporte do serviço de inteligência. “Nós não vamos permitir qualquer tipo de desordem. A polícia está presente nas ruas e nossas equipes especializadas, como o Choque, CTA, Rotam e BOP, estão reforçando o patrulhamento em bairros estratégicos, como Cidade Operária, Alemanha e João Paulo”, declarou o secretário.
Pânico
O secretário destacou que o trabalho das forças policiais busca tanto prevenir quanto reprimir práticas criminosas. Segundo ele, a atuação das equipes é essencial para assegurar a tranquilidade da população. “Vamos continuar agindo de forma firme, garantindo que a população esteja segura. Crimes e informações falsas que geram pânico não terão espaço em nosso Estado. Cada delito será investigado”, disse.
Prende-e-solta
O chefe da Segurança Pública no Estado também criticou aspectos da legislação brasileira que, em sua avaliação, acabam beneficiando pessoas envolvidas em delitos: “Apesar de capturarmos pessoas envolvidas em atividades criminosas, a lei permite que algumas respondam em liberdade, saiam pela audiência de custódia ou utilizem tornozeleiras. Precisamos repensar essas regras, pois a prioridade deve ser proteger o cidadão e manter os criminosos de alta periculosidade afastados da sociedade”, afirmou.
O secretário informou ainda que nos últimos dois meses mais de duas mil prisões foram realizadas na Grande Ilha, resultado das operações que vêm sendo ampliadas pela pasta. Ele assegurou que as ações continuarão de forma permanente e intensificada.







