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São Luís (MA), 29 de abril de 2025

Anistia de golpistas sai da urgência

A possibilidade de votação do PL da Anistia com urgência sofreu um revés significativo. A proposta busca conceder perdão a envolvidos em atos do 8 de janeiro. O presidente da Câmara, Hugo Motta, optou por retirar o pedido de votação em regime de urgência.

Decisão de não votar urgência da anistia veio após líderes rejeitarem a anistia para supostos “cabeças do golpe”.

Hugo Motta: não à urgência requerida pela direita para anistiar golpistas (Agência Câmara).

De acordo com relatos dos líderes partidários, a principal razão deadiar a urgência é a forte resistência a qualquer anistia que possa beneficiar aqueles que eles consideram ser “os cabeças que tramaram o golpe de Estado”

Nessas discussões, o nome de Jair Bolsonaro teria sido explicitamente mencionado como uma das figuras que não deveriam ser contempladas por um eventual perdão legal. 

A preocupação é evitar que a anistia se estenda aos supostos mandantes ou articuladores de atos antidemocráticos.

Futuro incerto do PL da Anistia

A retirada do pedido de urgência significa que o PL da Anistia deverá seguir o trâmite normal das comissões temáticas da Câmara Esse é um processo consideravelmente mais lento e sujeito a mais debates e alterações. 

A decisão mostra a grande sensibilidade política em torno do tema da anistia no Brasil atual e a dificuldade de chegar a um acordo que inclua diferentes grupos políticos. Outro ponto polêmico é a responsabilização de figuras importantes ligadas às crises políticas recentes.

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