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São Luís (MA), 14 de outubro de 2025

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Maranhão não confirma suspeitas de intoxicação por metanol


A Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão (SES-MA) informou nesta segunda-feira (13) que, até o momento, não foram as suspeitas de intoxicação por metanol no estado. Referindo-se a dois homens que deram entrada em UPAS de Paço do Lumiar. Da mesma forma como já emitira comunicado, após a transferência de um paciente do município de Monção para o Hospital Carlos Macieira, em São Luís.

Segundo a SES, o paciente está sendo avaliado por uma equipe médica e o quadro clínico não indicou intoxicação por metanol, embora a causa dos sintomas ainda esteja em investigação.


(Reprodução/Redes Sociais)

Em relação aos pacientes que deram entrada nas UPAS da Ilha de São Luís, o próprio secretrio de Saúde apressou-se em dizer que não houve confirmações após os exames clínicos realizados ontem.

PELO BRASIL

Enquanto o Maranhão não apresenta notificações relacionadas ao caso, outros estados brasileiros enfrentam uma situação preocupante. De acordo com o Ministério da Saúde, já foram confirmados 24 casos de intoxicação por metanol no país, com ocorrências concentradas no Ceará, Pernambuco e São Paulo.

A maioria dos pacientes afetados apresentou sintomas graves, como comprometimento visual, vômitos, dores abdominais e dificuldades respiratórias, e alguns casos evoluíram para óbito. As autoridades federais suspeitam que a contaminação esteja ligada ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas, produzidas e comercializadas de forma clandestina.

O metanol é uma substância de uso industrial, altamente tóxica ao organismo humano. A ingestão, mesmo em pequenas quantidades, pode provocar cegueira, danos neurológicos irreversíveis e morte.

Diante da gravidade da situação, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiram alertas à população, recomendando que se evite o consumo de bebidas de procedência duvidosa. Também orientam que casos suspeitos sejam imediatamente encaminhados para atendimento médico e que estabelecimentos suspeitos sejam denunciados às autoridades.

Como parte da resposta ao aumento dos casos, foram divulgadas orientações específicas para profissionais de saúde, em parceria com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). As recomendações incluem o reconhecimento precoce dos sintomas, a administração rápida de antídotos como etanol ou fomepizol, além do encaminhamento dos pacientes em estado grave para unidades de terapia intensiva (UTIs). A notificação dos casos também deve ser feita sem demora.

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