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São Luís (MA), 22 de outubro de 2025

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Brandão sentiu a paulada na cabeça e reage

O governador Carlos Brandão sentiu a pancada que pegou por conta das arapongagens que estariam sendo patrocinadas pelos seus parentes e pelo seu governo. Por isso se manifestou, neste 22/09, através de nota, acerca dos episódios que vieram a público, ontem, 21, referentes às gravações que teriam sido feitas por ordem dele e de seu irmão, Marcus Brandão, e que envolveriam o ministro do STF Flávio Dino e o desembargador federal Ney de Barros Bello Filho.
Brandão se apressou em defender o governo e a família

O governador Carlos Brandão sentiu a pancada que pegou por conta das arapongagens que estariam sendo patrocinadas pelos seus parentes e pelo seu governo. Por isso se manifestou, neste 22/09, através de nota, acerca dos episódios que vieram a público, ontem, 21, referentes às gravações que teriam sido feitas por ordem dele e de seu irmão, Marcus Brandão, e que envolveriam o ministro do STF Flávio Dino e o desembargador federal Ney de Barros Bello Filho.

Duas consequências imediatas da divulgação do dossiê da arapongagem, mostrado na sessão de terça-feira (21), da Assembleia Legislativa, pelo deputado socialista-bolsonarista Yglesio Moisés, aliado de Brandão: o pedido de demissão do secretário de Articulação Política Rubens Pereira, anunciada pelo filho e deputado federal Rubens Júnior (PT), em discurso na Câmara Federal, tão logo soube das peripécias de Moysés; e o também pedido de exoneração do secretário das Cidades e Desenvolvimento Urbano, Robson Paz, no começo da noite, pelo deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), o que aumentou o fermento de ruptura entre os grupos dinistas e brandonistas.

Tirando o seu da reta, o governador Carlos Brandão, a título de esclarecimento, disse nesta quarta-feira que “tudo o que agora veio a público já era sabido, porque eles próprios (os deputados de oposição), numa exibição de intimidade com outras forças, falavam abertamente a quem quisesse ouvir e, eventualmente, até gravar”. Foi mais além: “O deputado Rubens Júnior me trouxe o recado, uma oferta. Eu apoiaria candidatura de interesse do deputado Márcio Jerry em Colinas, e as vagas retidas do TCE seriam liberadas. O próprio Rubens Júnior confirmou na tribuna da Câmara Federal. Eu não gravei, meu governo não gravou. Eles se fizeram gravar. Agora temem os efeitos dessa exposição vexatória a que se submeteram, expondo nomes de outros níveis de poder”.

Veja a íntegra da nota de Brandão abaixo.

Em política, tem que se ter coerência. Sou parceiro do presidente Lula sob qualquer circunstância, mas aqui no Maranhão plantou-se uma divisão.

O governo que se encerrou em 2022 quis permanecer no comando da gestão para a qual fui eleito. Fui parceiro, mas impus limites.

A reação foi insana, agressiva, utilizando-se até de chantagens e barganhas nada republicanas.

Tudo que agora veio a público já era sabido, porque eles próprios, numa exibição de intimidade com outras forças, falavam abertamente. A quem quisesse ouvir e, eventualmente, até gravar.

O deputado Rubens Júnior me trouxe o recado, uma oferta. Eu apoiaria candidatura de interesse do deputado Márcio Jerry em Colinas, e as vagas retidas do TCE seriam liberadas. O próprio Rubens Júnior confirmou na tribuna da Câmara Federal.

Eu não gravei, meu governo não gravou. Eles se fizeram gravar. Agora temem os efeitos dessa exposição vexatória a que se submeteram, expondo nomes de outros níveis de poder.

Carlos Brandão

Governador do Maranhão

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